quinta-feira, 1 de julho de 2010

Microsoft encerra projeto Kin Phone

Engenheiros que trabalhavam com esses celulares serão transferidos para o time de desenvolvimento do Windows Phone 7

Na quarta-feira (30/06), a Microsoft anunciou que deixará de trabalhar com o Kin para focar
"exclusivamente" no Windows Phone 7, o novo sistema operacional da companhia para smartphones que tem programação para chegar ao mercado até o final deste ano. O Kin teve sua concepção e foi promovido para atrair o público jovem, principalmente a audiência orientada às redes sociais.

"Integraremos o time do Kin à equipe do Windows Phone 7, incorporando as ideias de valores e tecnologias do Kin aos futuros lançamentos do Windows Phone", afirmou a companhia em e-mail encaminhado à InformationWeek EUA.

A Microsoft planeja, entretanto, continuar o trabalha com a Verizon Wireless, que vende o Kin, para comercializar o estoque remanescente nos Estados Unidos.
A fabricante não forneceu nenhuma explicação para encerrar a produção do Kin, lançado no último dia 13 de maio. O anúncio vem, no entanto, um dia após a Verizon reduzir os preços dos dois modelos drasticamente.
O Kin One caiu de US$ 50 para US$ 30, enquanto o Two teve o valor reduzido de US$ 100 para US$ 50, ambos com plano de US$ 100 e contrato de dois anos embutidos.
Analistas dizem que a Microsoft tentava encaixar o Kin na lacuna existente entre celulares simples e smartphones. Mas com preço muito além dos modelos features e sem capacidades de smartphones, o Kin não conseguiu ter aceitação no mercado.
Microsoft e Verizon não divulgaram dados de vendas, mas o The Wall Street Journal, citando fontes anônimas, afirma que o encerramento da produção está vinculado às fracas vendas do produto.
Mesmo com o esforço de atrair jovens enfatizando SMS, e-mail, câmera e atualizações de redes sociais, o Kin não tinha o apelo do iPhone e Android, que trazem a possibilidade de baixar aplicativos, algo muito popular entre adolescentes. O aparelho também não vinha com sistema de navegação por mapas.

Fonte: InformationWeek EUA

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